Num dia 25 de dezembro há 1213 anos atrás era
coroado em São Pedro de Roma, pelo Papa Leão III, o primeiro Imperador Romano
do Ocidente desde a deposição de Romulo Augutulo em 476, por Odoacro, com a
devolução das insignias imperiais ao Augusto Imperador de Constantinopla. O
ideal imperial, de união de toda a Europa sob um mesmo Estado e um mesmo
soberano sobreviveu aos séculos, manifestando-se na recriação do Império do
Ocidente em Carlos Magno, com sua corte em Aachen, depois com o Sacro Império
Romano Germânico, sucedido pelos grandiosos planos de Napoleão, o pequeno
Corso, mais tarde pelos Czares russos e por fim, pelos devaneios da Nova Ordem
de Hitler e seu Nacional Socialismo e por fim a União Européia que tenta
sobreviver a todas as vicissitudes.
Após a morte do Grande Carlos, descendente de
Pepino, o Breve, sucede-o no trono imperial, Ludovicus, Ludwig ou ainda Luís I,
o Pio, que não conseguirá manter a unidade do Império, desfeito pela ambição de
seus três filhos, Lotário, Carlos e Luís II, o Germânico, que pelo Tratado de
Verdun, em 843, esfacelam o sonho imperial do avô, que sobreviverá no imaginário
da Igreja Romana, no Latim, e no direito canônico, até o ressurgimento na
Escola de Bolonha!
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