quarta-feira, 25 de dezembro de 2013

25 de dezembro de 1991 – Fim da União Soviética




Foi há 22 anos que o grande estadista Mijail Gorbachov foi finalmente deposto de suas funções de chefe de Estado da União das Repúblicas Socialistas Soviéticas. Após um golpe de Estado frustrado, perpetrado pela linha dura do Kremlin, que preconizavam o endurecimento da gerontocracia decadente da URSS, Gorbachov retorna a Moscou, mas já numa posição muito frágil e sem suporte nas estruturas de um Estado soviético falido e apodrecido por 74 anos de desmandos e de ditadura de uma oligarquia monopartidária, instaurada por Stalin.
Boris Yeltsin neste dia assume as prerrogativas de defesa e assuntos exteriores da República da Rússia, e declara extinta a presidência da União Soviética.
Não foi o capitalismo que numa Guerra fez desmoronar a URSS, mas a simples impossibilidade da existência viável de um Estado de esquerda, o comunismo real é um fracasso, que se caracteriza pela miséria, pela falta de liberdade, pela ausência de livre pensamento e onde os ganhos sociais são como o bolsa família, que segundo nossa presidente é o maior programa de transferência de renda e de retirada da populaceo da miséria, mas ao contrário do que a lógica exige, tem de ser ampliado e não progressivamente eliminado.
Um brilhante programa que se automultiplica, para que a miséria se expanda e mantenha o domínio político, até que este, pela perpetuação no poder a qualquer custo, produza a rutpura das instituições do Estado. Isso acontenceu há 22 anos, apenas, na extinta URSS.


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