Foi há 22 anos que o grande estadista Mijail
Gorbachov foi finalmente deposto de suas funções de chefe de Estado da União
das Repúblicas Socialistas Soviéticas. Após um golpe de Estado frustrado,
perpetrado pela linha dura do Kremlin, que preconizavam o endurecimento da
gerontocracia decadente da URSS, Gorbachov retorna a Moscou, mas já numa
posição muito frágil e sem suporte nas estruturas de um Estado soviético falido
e apodrecido por 74 anos de desmandos e de ditadura de uma oligarquia
monopartidária, instaurada por Stalin.
Boris Yeltsin neste dia assume as prerrogativas
de defesa e assuntos exteriores da República da Rússia, e declara extinta a
presidência da União Soviética.
Não foi o capitalismo que numa Guerra fez
desmoronar a URSS, mas a simples impossibilidade da existência viável de um
Estado de esquerda, o comunismo real é um fracasso, que se caracteriza pela
miséria, pela falta de liberdade, pela ausência de livre pensamento e onde os
ganhos sociais são como o bolsa família, que segundo nossa presidente é o maior
programa de transferência de renda e de retirada da populaceo da miséria, mas
ao contrário do que a lógica exige, tem de ser ampliado e não progressivamente
eliminado.
Um brilhante programa que se automultiplica,
para que a miséria se expanda e mantenha o domínio político, até que este, pela
perpetuação no poder a qualquer custo, produza a rutpura das instituições do
Estado. Isso acontenceu há 22 anos, apenas, na extinta URSS.
Nenhum comentário:
Postar um comentário