Nesta data há 208 anos o
Império fundado por Carlos Magno no Natal de 800, tem fim sob os tacões do
Exército do pequeno corso, imperador dos franceses desde 1804.
Nesta data é assinada a Paz
de Pressburgo após a derrota da Áustria para os exércitos franceses na Batalha
de Austerlitz. Com ele se dissolve o milenar Sacro Império Romano Germânico, e
do seu esfacelamento, a margem esquerda do Reno é entregue à França, humilhação
que será a precursora da irredutível rivalidade entre franceses e alemães
durante todo o desenove e primeira metade do vinte.
Nas conquistas e
humilhações impostas aos povos da Europa central por Napoleão estão os germes
das futuras guerras de 1871, 1914 e 1939, que deixaram milhares de mortos, e
produziram sofrimento e desmoronamento da ordem imperial na Europa.
A Revolução Francesa,
tantas vezes louvada, derrubou uma disnastia de 900 anos, para instalar no seu
lugar a ditadura de um corso e o comando militar de uma civilização brilhante.
Entre Luis XIV e Napoleão não há apenas a diferença da legitimidade, mas a
bagagem da história, que tornaram a França culpada de todos os sofrimentos
inúteis de uma revolução que acabou com a aristocracia, única defesa contra as
ditaduras, e quem o diz é Tocqueville!
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