John Couch Adams em 1845, através de equações
matemáticas, considerou a existência de um novo planeta no Sistema Solar e após
tal descoberta decidiu tornar público e oficial os seus cálculos, e decidiu
apresentá-los numa conferência astronómica a 15 de Setembro de 1846! Não
chegando a tempo para fazer a comunicação, o mundo continuou a não ter
conhecimento dos resultados de Adams. Le Verrier pediu a alguns observatórios
para procurar o novo planeta no sítio que os seus cálculos tinham previsto, e a
23 de Setembro de 1846, Johann Galle e Heinrich D’Arrest, no Observatório de
Berlim, descobriram o que consideravam o novo planeta.
O novo planeta foi então chamado de Netuno e a sua
descoberta foi um triunfo para a matemática, já que tinha sido previsto por
ela. A descoberta de Netuno é creditada a ambos, Adams e Le Verrier.
Porém, tal não subsistiu por muito tempo pois surgiu
uma nova controvérsia relacionada com Netuno. David Jamieson, físico da
Universidade de Melbourne, estudou as anotações de Galileu e concluiu que o
descobridor das 4 grandes luas de Júpiter também observara e descobrira o
planeta Netuno.
Segundo as anotações e desenhos de Galileu, enquanto
observava Júpiter e as suas luas por um telescópio, perto do maior planeta do
nosso Sistema Solar, Galileu Galilei observou o planeta Netuno por três vezes:
a 28 de Dezembro de 1612 o astro pareceu quieto no céu daí que Galileu pensou
tratar-se de uma estrela; a 6 de Janeiro de 1613 Galileu desenhou um misterioso
ponto negro sem qualquer legenda, que está bem no sítio onde, se sabe agora,
Netuno se encontrava; e a 27 de Janeiro de 1613 tornou a ver o mesmo ponto, mas
pensou que se trataria de uma estrela, apesar de parecer ter se movido em
relação a outras estrelas no céu.
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