segunda-feira, 14 de outubro de 2013

15 de outubro de 1582 – Há 431 anos, depois de 4 de outubro, seguiu-se 15 de outubro.


 

 

Poucos de nós percebemos o quanto o tempo é mera convenção, o quanto não faz o menor sentido defender que hoje é quarta, ou quinta, ou mesmo domingo, na medida em que hoje só é terça feira, ou martes, ou mardi, ou o que quer que seja, porque todos nós convencionamos assim chamar este dia da semana.

Um dos momentos mais interessantes da história, foi a entrada em definitivo do Calendário Gregoriano, que seguimos até hoje no Ocidente, e que é obra do Papa Gregório XIII, como já discutimos neste blog,

O tempo, mera convenção, não tem qualquer lógica, não espera que possamos reverenciar dias, datas, a não ser, por mera convenção. Defender que nada se pode fazer na sexta, no sábado ou no domingo, nada mais é que expressão de uma ignorância imensa sobre a existência do tempo.

O tempo existe apenas e tão somente para os homens, e apenas e tão somente para suas necessidades de marcar a sua finitude, para fazer-nos lamentar a coisa mais bela, que é a fugacidade da vida, a estreiteza de nosso existir.

Vamos pensar hoje, que há 431 anos atrás, as pessoas foram dormir no dia 4 de outubro e acordaram no dia 15 de outubro, e mesmo assim, o mundo não acabou!

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