Poucos de nós percebemos o
quanto o tempo é mera convenção, o quanto não faz o menor sentido defender que
hoje é quarta, ou quinta, ou mesmo domingo, na medida em que hoje só é terça
feira, ou martes, ou mardi, ou o que quer que seja, porque todos nós convencionamos
assim chamar este dia da semana.
Um dos momentos mais
interessantes da história, foi a entrada em definitivo do Calendário
Gregoriano, que seguimos até hoje no Ocidente, e que é obra do Papa Gregório
XIII, como já discutimos neste blog,
O tempo, mera convenção,
não tem qualquer lógica, não espera que possamos reverenciar dias, datas, a não
ser, por mera convenção. Defender que nada se pode fazer na sexta, no sábado ou
no domingo, nada mais é que expressão de uma ignorância imensa sobre a existência
do tempo.
O tempo existe apenas e
tão somente para os homens, e apenas e tão somente para suas necessidades de
marcar a sua finitude, para fazer-nos lamentar a coisa mais bela, que é a
fugacidade da vida, a estreiteza de nosso existir.
Vamos pensar hoje, que há
431 anos atrás, as pessoas foram dormir no dia 4 de outubro e acordaram no dia
15 de outubro, e mesmo assim, o mundo não acabou!
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