segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

29 de Janeiro de 1801 – Ultimato Franco-Espanhol a Portugal






Nós brasileiros muitas vezes de maneira insensata, acreditamos que fazer troça de nossa herança portuguesa é como um exorcismo de nossa construção cultural, política e histórica, dependente em tudo do pensamento lusitano.
No entanto, este que é o primeiro país do mundo, a se constituir como Estado Nacional, já no século XII, como obra de Afonso I Henriques e de Sancho I, irá também começar a construir a ideia do mundo como a conhecemos hoje. Os portugueses muito antes de Cristóvão Colombo estiveram na Terra Nova no Canadá, e sabiam da existência do Brasil, motivo pelo qual negaram a bula Inter Coetera de Alexandre VI e impuseram com denodo e coragem o Tratado de Tordesilhas.
Foi o único país a desafiar de maneira concreta e vitoriosa ao ditador sanguinário Napoleão I, um usurpador e nepotista, que desde 1801 pretendida que Portugal se subjugasse aos exércitos franceses. Maria I e João VI não só souberam resistir, como construíram o primeiro império europeu fora das fronteiras naturais do continente, jamais se entregaram ao Corso, e não se prestaram ao papel ridículo de Carlos IV e Fernando VII, que se entregaram de forma vil ao general usurpador!
Portugal tem mais motivos de orgulho que quaisquer das nações Europeias, onde 1 milhão de homens, conquistaram e construíram geograficamente o mundo que conhecemos. No dia de hoje há 212 anos atrás, com o ultimato franco-espanhol, onde França e Espanha exigiram a Portugal o abandono da aliança inglesa e o fechamento dos portos nacionais aos navios britânicos, começa o nascimento de outro grande país, de uma nova nação, cuja língua é o Português, não por acaso, mas como demonstração da genialidade do homem lusitano.

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