Nós brasileiros
muitas vezes de maneira insensata, acreditamos que fazer troça de nossa herança
portuguesa é como um exorcismo de nossa construção cultural, política e
histórica, dependente em tudo do pensamento lusitano.
No entanto, este que
é o primeiro país do mundo, a se constituir como Estado Nacional, já no século
XII, como obra de Afonso I Henriques e de Sancho I, irá também começar a
construir a ideia do mundo como a conhecemos hoje. Os portugueses muito antes
de Cristóvão Colombo estiveram na Terra Nova no Canadá, e sabiam da existência do
Brasil, motivo pelo qual negaram a bula Inter
Coetera de Alexandre VI e impuseram com denodo e coragem o Tratado de
Tordesilhas.
Foi o único país a
desafiar de maneira concreta e vitoriosa ao ditador sanguinário Napoleão I, um
usurpador e nepotista, que desde 1801 pretendida que Portugal se subjugasse aos
exércitos franceses. Maria I e João VI não só souberam resistir, como
construíram o primeiro império europeu fora das fronteiras naturais do
continente, jamais se entregaram ao Corso, e não se prestaram ao papel ridículo
de Carlos IV e Fernando VII, que se entregaram de forma vil ao general
usurpador!
Portugal tem mais
motivos de orgulho que quaisquer das nações Europeias, onde 1 milhão de homens,
conquistaram e construíram geograficamente o mundo que conhecemos. No dia de
hoje há 212 anos atrás, com o ultimato franco-espanhol, onde França e Espanha
exigiram a Portugal o abandono da aliança inglesa e o fechamento dos portos
nacionais aos navios britânicos, começa o nascimento de outro grande país, de
uma nova nação, cuja língua é o Português, não por acaso, mas como demonstração
da genialidade do homem lusitano.